Dia internacional da mulheres: somos ruins de história!
O Dia internacional das mulheres, comemorado no dia 8 de março, nos mostrou uma coisa: somos ruins de história!
É hora de resgatarmos a história do movimento feminista!
Esta data deveria ser marcada pela militância em prol dos direitos das mulheres, em defesa dos direitos das milhões de vítimas de desigualdades sociais, econômicas, acometidas pela violência doméstica, pelo feminicídio, etc. Muito pelo contrário, o que mais vimos na sociedade do espetáculo foram "AS QUATRO VERSÕES DE MIM", mais comprometida com a objetificação da mulher do que com a sua valorização como militante - aliás, esta palavra virou um palavrão nessa estúpida discussão entre esquerda e direita no Brasil. A data oficializada pela ONU em 1975 como um lembrete de que há muito a ser conquistado, figura na esteira dos movimentos feministas que se espalharam pelo mundo no final do século XIX e início do século XX. Por esta lógica da instituição da data nos calendários nacionais, não se trata de comemorar uma questão natural, se nasci homem ou mulher, mas de lutar pelo que não é respeitado por ser mulher. Trata-se da luta em ser reconhecida como cidadã, sujeita de direitos, nas sociedades contemporâneas.
O Dia internacional das mulheres, comemorado no dia 8 de março, nos mostrou uma coisa: somos ruins de história!
Esta data deveria ser marcada pela militância em prol dos direitos das mulheres, em defesa dos direitos das milhões de vítimas de desigualdades sociais, econômicas, acometidas pela violência doméstica, pelo feminicídio, etc. Muito pelo contrário, o que mais vimos na sociedade do espetáculo foram "AS QUATRO VERSÕES DE MIM", mais comprometida com a objetificação da mulher do que com a sua valorização como militante - aliás, esta palavra virou um palavrão nessa estúpida discussão entre esquerda e direita no Brasil. A data oficializada pela ONU em 1975 como um lembrete de que há muito a ser conquistado, figura na esteira dos movimentos feministas que se espalharam pelo mundo no final do século XIX e início do século XX. Por esta lógica da instituição da data nos calendários nacionais, não se trata de comemorar uma questão natural, se nasci homem ou mulher, mas de lutar pelo que não é respeitado por ser mulher. Trata-se da luta em ser reconhecida como cidadã, sujeita de direitos, nas sociedades contemporâneas.
Por aqui me bate um pavor em lembrar daquele vídeo da Kéfera, pois para ser feminista não precisa ser mulher, precisa ser cidadão ou cidadã consciente da necessidade da instauração de uma luta permanente por sociedades mais justas, com oportunidades para todos.
É hora de resgatarmos a nossa história!
Não seria este o momento de resgatarmos o real motivo que inspirou a instituição do Dia Internacional das Mulheres? Não seria agora a hora de lembrarmos das nossas mártires, pessoas que lutaram por uma sociedade melhor para todos (não apenas para as mulheres)? Certamente teremos que ir um pouco adiante e desconstruir a visão deturpada do que é ser feminista, pois no âmbito dessa improdutiva e desmobilizadora luta do que é ser de direita ou de esquerda no Brasil, deturparam o que é o feminismo. Nesse caso, ser ruim na história desse movimento e dessa data é uma construção política com intencionalidades desarticuladoras. É só puxar pela memória os grandes personagens históricos da nossa política, economia e sociedade que perceberá a ausência de personalidades femininas.
Para quem militou, lutou e procurou de algum modo se mostrar atuante na luta por uma sociedade mais justa a partir da luta pelos direitos das mulheres, segue o meu respeito. Há muito para fazer!
Segue uma dica de uma boa e rápida leitura: https://www.cnnbrasil.com.br/lifestyle/por-que-o-dia-internacional-da-mulher-e-comemorado-em-8-de-marco/